Ribeira do Pombal recebe quarta edição do Seminário da Educação Profissional

O Seminário Interterritorial da Educação Profissional, realizado pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia, chegou à sua quarta edição nesta sexta-feira (25/10), no município de Ribeira do Pombal. Abrangendo os Territórios de Identidade de Itaparica, SemiÁrido Nordeste II, Litoral Norte e Agreste Baiano, o evento discutiu a Educação Profissional como política pública estratégica para o desenvolvimento do Estado, a qualidade pedagógica e demandas para futuras ofertas de cursos. Até 2014, vão ser realizados nove seminários.

O secretário da Educação do Estado, Osvaldo Barreto, que esteve presente na abertura do seminário, destacou a importância de se realizar uma reflexão sobre o trabalho desenvolvido pela Educação Profissional da rede estadual após cinco anos de implantação como política prioritária de Governo. “A Educação Profissional cresceu muito. Passou de 4 mil matriculados, em 2007, para 64 mil atualmente. Por isso, é fundamental que façamos um diálogo democrático com os Territórios de Identidade para analisarmos o momento atual, consolidando o que já foi feito e discutir os próximos passos”, destacou.

Além das apresentações, que contaram com a participação de representantes da sociedade civil, dos poderes públicos e do setor educacional que atuam na Educação Profissional, o seminário seguiu com o debate “Evolução da Educação Profissional da Bahia nos Territórios de Identidade”, no qual foram disponibilizados números qualitativos e quantitativos das ações na região. “É importante discutirmos esses números em parceria com os participantes do seminário para podermos apontar novos caminhos”, afirmou o superintendente da Educação Profissional do Estado, Almerico Lima.

No evento, os participantes também podiam conferir trabalhos produzidos por estudantes dos cursos técnicos. A aluna do Curso Técnico em Edificações, do Centro Territorial SemiÁrido Nordeste II, Stephani Carvalho, mostrou o projeto Forno Solar, desenvolvido com a orientação de professores. “O experimento é feito de papelão, tem baixo custo e pode ser usado realmente no dia a dia. Já estamos elaborando um projeto para que seja implantado em uma edificação”, explica. A estudante também destaca sua satisfação com o curso. “Se não fosse essa oportunidade, não teria como aprender tudo isso na escola comum. Estou no segundo ano, metade do curso, e estou muito empolgada para seguir em frente”, concluiu.

 

 

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