Membros de colegiados escolares das escolas ligadas ao Núcleo Territorial de Educação de Santa Maria da Vitória (NTE 23) foram empossados, em cerimônia coletiva na Câmara de Vereadores da cidade, que fica a 866 km de Salvador, no Extremo Oeste do Estado, na quarta-feira (28/6). São representantes dos estudantes, professores, funcionários, pais, mães ou responsáveis que foram eleitos para o biênio 2017/2019 e passam a ter um papel de destaque na gestão, podendo dar sugestões, acompanhar e fiscalizar as ações pedagógicas e administrativas das escolas.

 

A diretora do NTE 23, Eleniza Castro de Oliveira, destacou o papel do colegiado. “O trabalho administrativo que o pessoal do colegiado faz é fundamental para a escola, mas a ajuda pedagógica, creio eu, é o grande  diferencial. Este é um processo de construção coletiva de todos os envolvidos na formação dos estudantes e na melhoria das unidades”, acredita.

 

Eleito representante do segmento pais, Vangles Gasques, pai do estudante Lucas Bispo Gasques, que cursa o 2º ano do Ensino Médio, no Centro Estadual de Educação Santa Mariense, fala sobre o envolvimento das famílias neste processo. “É muito importante a participação dos pais nas escolas. Com o colegiado, podemos indicar ações, planejar melhorias na infraestrutura, interagir com os estudantes e os professores e contribuir com a melhoria do colégio”, afirma.

 

Já Maria Helena Barbosa de França, que trabalha como auxiliar administrativa no Colégio Estadual de Correntina, a 914 km de Salvador, no extremo oeste baiano, representante do segmento funcionário, fala sobre a expectativa do seu mandato. “Minha expectativa é que eu possa, junto com a direção, zelar pelo reordenamento da escola e o bem-estar dos estudantes, e assim obter resultados positivos”, explica entusiasmada.

 

Mais sobre o colegiado – A eleição para o Colegiado Escolar é promovida pela Secretaria da Educação do Estado para fortalecer a gestão democrática e participava nas escolas. O colegiado pode discutir o processo e os resultados da aprendizagem obtida pelos estudantes, aconselhar ou apoiar a equipe gestora nas questões pedagógicas e administrativo-financeiras, acompanhar e avaliar as ações e projetos desenvolvidos pela escola, além de ser essencial na mobilização, principalmente, de outros estudantes e das famílias para assumir a educação como um bem familiar e social.