Foto: Claudionor Jr. - Ascom/Educação

O Instituto Paulo Freite (IPF), de São Paulo, iniciou mais uma etapa de aplicação dos testes cognitivos com os alfabetizandos do programa Todos pela Alfabetização (Topa), desenvolvido pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia. O objetivo dos testes cognitivos é conhecer as proficiências da língua portuguesa e da matemática contribuindo neste processo de inclusão e emancipação dos estudantes. O assunto foi tema de encontro entre o IPF e a coordenação geral do Topa, nesta quinta-feira (27), na Secretaria da Educação do Estado da Bahia.

"Vamos comprovar se o programa está atingindo as pessoas que realmente precisam”, Elenir Alves, coordenadora do Topa

Elenir Alves, coordenadora do Topa, explica que os testes cognitivos são aplicados conforme orientação do Ministério da Educação (MEC). Para a execução no Estado, o Topa fez uma adequação do teste com base na realidade dos alunos baianos. “Estamos finalizando a aplicação dos testes de entrada, avaliando o que foi feito até aqui, para planejar a aplicação dos testes de saída, em dezembro, quando a gente encerra o processo de alfabetização dos alunos desta oitava etapa. Com estes dados, também verificamos a questão do analfabetismo funcional. No final, vamos comprovar se o programa está atingindo as pessoas que realmente precisam”, destaca.

A Diretora Pedagógica do Instituto Paulo Freire, Ângela Antunes, ressaltou que os testes são necessários para aferir o grau de conhecimento dos alunos nas áreas de português e matemática, no início e no final do processo de alfabetização. “Já faz três semanas que nós iniciamos a aplicação e a nossa meta é aplicar 10 mil testes, sendo 50% na zona rural e 50% na zona urbana”, destacou a diretora. A coordenadora de Educação de Adultos, Alessandra Rodrigues e o coordenador de Gestão de Projetos, Daniel Montezano, ambos do Instituto, também participaram do encontro.

Todos pela Alfabetização
Criado pelo Governo da Bahia, o Topa já beneficiou mais de 1,3 milhão de pessoas em todo o Estado, graças à parceria com prefeituras municipais e entidades dos movimentos sociais e sindicais, universidades públicas e privadas. Nesta oitava etapa, o Topa beneficia mais de 100 mil pessoas.