Formadores regionais do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa participam de formação

Formadores Regionais que compõe a equipe técnica do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) estão reunidos em Amargosa, a 235Km de Salvador, no Centro Sul do Estado, para o III Tempo Formativo - Refletindo sobre o percurso de ser alfabetizado: problematizar, analisar e refletir a prática alfabetizadora do PNAIC. O evento começou na segunda-feira (19) e acontece até esta quinta-feira (22), com o objetivo de alinhar as diretrizes de gestão do programa na Bahia.
 
A formação acontece na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e no Hotel Fazenda Colibri, com a participação de 75 representantes dos 27 Núcleos Territoriais de Educação (NTE). A coordenadora de Projetos Especiais (COPE) da Secretaria da Educação do Estado, Elenir Alves, falou sobre a atividade. “Estamos no terceiro momento da formação com a instituição formadora do processo, que é a UFRB, e o nosso objetivo é que cada formador conheça instrumentos que podem ser utilizados no seu plano de articulação e saia daqui apto a realizar formações com os coordenadores municipais”, contou.
 
A programação conta com palestras, rodas de conversas e oficinas pedagógicas sobre linguagem escrita e alfabetização, educação e interdisciplinaridades e alfabetização e direitos de aprendizagem. A formação também visa discutir os três seguimentos adquiridos pelo PNAIC este ano, que é a alfabetização de crianças do 1º ao 3º ano, Educação Infantil e o novo Mais Educação.
 
A formadora do Núcleo Territorial de Educação de Serrinha (NTE04), Maura Miranda, ressalta que, além das estratégias pedagógicas de alfabetização, a formação está buscando um novo olhar para uma nova política de alfabetização, implicada nas políticas de inclusão, equidade e justiça social. “Estou percebendo as entidades parceiras muito bem envolvidas no trabalho. Todos empenhados para que o trabalho aconteça com a devida qualidade, para que a gente vá para os NTE com os devidos esclarecimentos do que compete a cada um, resignificando as práticas de alfabetização e letramento, numa perspectiva de uma educação e uma alfabetização popular e, sobretudo, uma proposta de alfabetização para o Estado da Bahia que esteja implicada com as questões econômicas, sociais, com as políticas de equidade e com as políticas de inclusão”, disse.
 
Para Gildene Esquivel, formadora regional do Núcleo Territorial de Educação de Seabra (NTE 03), o acolhimento que está sendo promovido para os formadores reflete no trabalho que será realizado nas formações in loco, nos municípios. “Não dá para fazer educação sensível, na perspectiva de atender os nossos municípios, se a gente não tiver essa dimensão acolhedora do ser humano. A proposta é que a gente saia daqui com um plano de ação que atenda as diversidades, mas que tenha uma unidade de propósito em busca de uma alfabetização melhor das nossas crianças. Está sendo um trabalho muito positivo para fortalecer a meta, que é alfabetizar nossas crianças e nos fortalecer enquanto rede”, comenta. 

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