Estudantes realizam recital e promovem campanha de solidariedade em Feira de Santana

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Os estudantes do Colégio Juiz Jorge Farias Góes, em Feira de Santana (a 108 km de Salvador), no Centro-Norte do Estado, encontram na linguagem teatral um jeito muito especial para falar sobre o tempo. Para isso, realizaram o V recital da unidade escolar com o título “O Tempo – Temos todo tempo do mundo”, na sexta e sábado (11 e 12), no Teatro Municipal Margarida Ribeiro.
 
Em cena, 28 estudantes realizaram várias performances artísticas convidando a todos a refletir sobre como estão empregando e aproveitando o tempo. Eles aproveitaram a iniciativa para realizar uma campanha de solidariedade, arrecadando alimentos não perecíveis, que serão doados para instituições de caridade da cidade.
 
Para a diretora do colégio, Flávia Araújo, atividades como esta são importantes para o processo de ensino e aprendizagem dos estudantes.  “Estas atividades são importantes porque mexem com a criatividade dos estudatnes e é visível a evolução escolar de cada um. Além disso, acreditamos que a arte pode mudar vidas e temos trabalhado e investido muito na descoberta do talento desses meninos”, afirma.
 
O estudante João Pedro Pereira, 17, 2º ano, recitou poemas e em cada ato deixava uma reflexão sobre a otimização do tempo. “Foram dois meses de preparação. Tive que memorizar muitas coisas, aprender sobre poema, de como colocar a entonação da voz e como levá-la ao público. E o trabalho em grupo foi muito bom. Acabamos aprendendo a dividir espaço, entender a individualidade de cada um para tudo dar certo e alcançar nosso objetivo, que era fazer o espetáculo”, relata.
 
Ana Jaqueline Araújo, 16, também do 2º ano, aproveitou o tempo que tinha para aprender a cantar, a dançar, a recitar poemas e a atuar, pois, segundo a estudante, não sabia nada disso. “No espetáculo, participei na dança, recitei poema, atuei no teatro e cantei. Foi estimulante porque a gente acaba percebendo tudo que pode fazer. Eu não sabia cantar e achava que não conseguiria, mas aprendi. A partir daí percebi que posso ir além e aprender tudo que eu quiser fazer. Além do ambiente de aprendizado que foi propício. Ficou tudo mais fácil e a apresentação foi muito bonita e emocionante”, declara.
 
Nos dois dias de evento, os estudantes recolheram mais de 400 quilos de alimentos que, segundo o diretor do espetáculo, Uriel Vitor Falcão, serão doados para instituições beneficentes. “A ideia da doação surgiu no momento que fomos informados da isenção da taxa de pagamento do teatro, mas que também não poderíamos vender os ingressos. Então, pensamos em conciliar a arte e a solidariedade, recolher alimentos não perecíveis e ajudar outras pessoas que estão em condições desfavoráveis. Agora, vamos montar cestas básicas e doar para uma ou mais instituições que ainda não definimos. A ação deu muito certo e todos estão de parabéns”, comemora.

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