Estudantes de Posto da Mata participam de projeto sobre valorização da Agricultura Familiar

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Um projeto sobre Agricultura Familiar levou os estudantes do Colégio Estadual Eraldo Tinoco, localizado no distrito de Posto da Mata, em Nova Viçosa (932 km de Salvador), a conhecer um pouco sobre a vida e a rotina de trabalho dos agricultores da região. O objetivo foi promover a valorização da Agricultura Família e possibilitar ao estudante verificar todo o processo de produção. A inciativa incluiu visitas de campo, estudos e pesquisas sobre o trabalho agrícola e resultou nas realizações de um canteiro na escola e de uma feira, nesta quarta-feira (25), com produtos que os estudantes aprenderam a fazer, como compotas, doces caseiros e bolos.

A professora de Língua Portuguesa, Ana Paula Vasconcelos, explica um pouco sobre a metodologia adotada. “Durante o projeto interdisciplinar, os estudantes estudaram os conceitos da Agricultura Familiar e assistiram a um documentário sobre o mercado de trabalho agrícola. Após isso, eles visitaram a feira da cidade para entrevistar e conhecer a rotina de trabalho dos feirantes e, também, conferiram uma exposição sobre Agricultura Familiar realizada no campus de Teixeira de Freitas, da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB). Além disso, os alunos também aprenderam a fazer canteiros[c1]  com garrafas pet para o plantio de hortaliças”, destacou a educadora.
 
A estudante Gabriela Santos, 15, disse que passou a ter uma nova percepção sobre a Agricultura Familiar e comenta o que foi mais marcante para ela. “Eu fiquei encantada com o trabalho dos feirantes e com as histórias de vida deles, pois muitos sustentam suas famílias somente com esta atividade relacionada à Agricultura Familiar”, revelou.
 
Gilberlan de Almeida, 16, disse que o projeto foi enriquecedor para todos os envolvidos, ao proporcionar o reconhecimento desta atividade tão importante para a sociedade. “Eu já trabalhei em feira vendendo tempero verde e, por isso, conheço um pouco da realidade dos feirantes. O mais legal foi saber de onde vêm os produtos, como são produzidos e transportados até as feiras. Também gostei muito de aprender a fazer conservas”, comentou.
 

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