Estudantes de Juazeiro criam Clube de Ciências

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O interesse pela iniciação científica motivou os estudantes do Colégio Democrático Florentina Alves dos Santos (CODEFAS), localizado em Juazeiro (502Km de Salvador), a criarem o Clube de Ciências na unidade escolar. O objetivo é estimular o fazer científico em sala de aula, por meio de projetos que dialoguem com a realidade do Território de Identidade onde os estudantes vivem.
 
“A ideia do clube é fazer com que os estudantes aprendam ciência de forma lúdica, divertida e mais simples, sem ter característica de componente curricular. No clube, nós vamos realizar experiências, fazer o cine clube, orientar os projetos de pesquisa para as feiras científicas, realizar rodas de conversa e planejar visitas de campo. Também vamos buscar entender ciência dentro do contexto territorializado, de onde nossos alunos são”, explica a professora de Geografia e organizadora do clube, Vanessa Chaves. 
 
Juliana Pereira, 15,1º ano, é uma das integrantes do Clube de Ciências e conta que já está pensando em levar para o clube uma proposta de projeto socioambiental. “Resolvi fazer parte do clube porque quero aprender a elaborar um trabalho científico com mais facilidade. Tenho até uma proposta de revitalização da Lagoa do Calu, porque a lagoa já foi um lugar muito bonito, é um ponto turístico de Juazeiro, só que hoje está precisando de cuidados. Vou conversar nesta semana com os possíveis orientadores”, revela. 
 
Paralelamente ao Clube de Ciências, os estudantes estão envolvidos em outras atividades relacionadas à iniciação científica. No sábado (14), os alunos da unidade escolar participaram de uma roda de conversa com o tema: “Aprendizagens e Territórios: o papel da Educação Científica na construção de saberes contextualizados”. A iniciativa contou com a participação de ex-alunos do colégio e de educadores da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e da Universidade de Pernambuco (UPE), que falaram sobre a importância do fazer ciência e sobre a Educação contextualizada. Segundo a estudante Brenda Juliana de Jesus, 16, 2º ano, o debate foi esclarecedor. “As educadoras foram ótimas, passaram as experiências delas e nos explicaram como ser um cientista”, comenta.

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