Alfabetizandos do Topa apresentam atividades no 4º Encontro Estudantil

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Foto: Claudionor Jr - Ascom/Educação

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Durante o 4º Encontro Estudantil da Rede Estadual, que será realizado nos dias 02, 03 e 04 de dezembro, na Arena Fonte Nova, em Salvador, os visitantes poderão participar de várias oficinas, conhecer o memorial e as diversas atividades desenvolvidas pelos alfabetizandos do Programa Todos pela Alfabetização (Topa).
 
No Memorial do Topa, “A Arte de Lembrar”, será apresentado o acervo cultural das oito etapas do Programa, resgatando as lembranças dos reais protagonistas desta história, construída pelos milhares de alfabetizandos, como a exemplo, Genivaldo Araújo Romão, que mudou de vida com a alfabetização e até passou em concurso para vigilante. “O bem pouquinho que sabia, não lembrava nada, nem mesmo fazer meu nome. Entrei no Topa para ter uma nova vida. Hoje sei ler e escrever. Já fiz até concurso para vigilante e passei”, conta entusiasmado.
 
Nesta edição do Encontro Estudantil, haverá oficinas de técnicas de expressão corporal, concentração, dinâmicas de jogos teatrais e interpretação de textos, além das oficinas de criação literária, onde serão trabalhados os elementos que compõem a criação literária e uso das técnicas utilizadas nas escritas literárias e de leitura voltadas para as literaturas africanas e afro-brasileiras.
 
Além das oficinas e visitação ao memorial, será realizada a premiação do Concurso Cultural Roda de Prosa, que tem como objetivo incentivar os alfabetizandos da 8ª etapa do Topa a possibilidade de produzir textos literários dos mais variados gêneros textuais (prosa, poesia, conto e cordel), a partir das vivências adquiridas durante o processo de alfabetização.
 
Programa Topa
Desde 2007, quando o Todos Pela Alfabetização (Topa) foi iniciado, mais de um milhão de baianos já aprenderam a ler e a escrever através do programa. Este ano, em toda a Bahia, 98 mil pessoas estão sendo alfabetizadas pelo programa, que beneficia pessoas historicamente excluídas do processo educacional. Respeitando a diversidade e valorizando o povo que não teve acesso à educação durante a sua trajetória de vida, o programa tem beneficiado pescadores, quilombolas, pessoas da terceira idade e pessoas com necessidades educativas especiais, como deficiência visual e auditiva, entre outras comunidades.
 

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